segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Já dá para trocar o PC por um tablet Windows barato?

Você já deve ter percebido que a utilização de dispositivos portáteis tem sido cada vez mais frequente em todo o mundo. Smartphones e tablets já não são um grande mistério para o consumidor e muitos cogitam trocar os próprios computadores por aparelhos deste tipo. É verdade que a quantidade de funções permitidas pelos tablets é grande, mas será que isso é suficiente?
A grande dúvida que paira sobre a cabeça de consumidores é bem evidente: “Será que os recursos presentes nos tablets são suficientes para fazer com que a utilização dos computadores possa ser abandonada?”. É nesse ponto que começam a ser necessárias algumas análises mais aprofundadas em diversos cenários — pois somente assim torna-se possível uma resposta mais clara.
Para responder a isso, dividimos a utilização de eletrônicos em alguns dos principais segmentos: navegação na internet, serviços de mensagens, jogos eletrônicos, reprodução de conteúdo multimídia, instalação de softwares e portabilidade. Será que em todos eles é possível ficar plenamente satisfeito sem um computador ou notebook do modo que já estamos acostumados?
Importante: Vale dizer que vamos nos ater aos tablets com Windows de baixo custo para este artigo. Isso porque as comparações são todas referentes ao funcionamento de recursos deste sistema operacional — e que já são completamente absorvidos pelos consumidores que utilizam o sistema da Microsoft há anos.

Navegação na internet

Praticamente tudo o que utilizamos nos eletrônicos está diretamente conectado à internet. Por mais que não tenhamos a conexão direta, a rede foi necessária para o download, para a sincronização dos dados, para a atualização ou para quaisquer que sejam as funções. Mas é quando falamos da internet propriamente dita — com navegação por páginas e tudo mais — que a navegação fica evidente.
Utilizando computadores, tudo isso é muito simples e já faz parte de nossas vidas há muito tempo. Basta digitar um endereço no navegador e aproveitar o mouse ou o teclado para fazer com que as páginas sejam roladas. Acessar links também é fácil, sendo que isso vale também para quem prefere acessar menus de contexto e fazer o acesso por guias anônimas, por exemplo.
Na hora de importar isso para os tablets, há muita diferença? Felizmente não. A lógica da navegação é a mesma em praticamente qualquer dispositivo que existe nas lojas atualmente — algo que deve ficar ainda mais evidente com a chegada do Windows 10. Os navegadores podem ser instalados e executados com bastante facilidade e isso colabora para a boa experiência de uso.
Quem ainda não possui muita familiaridade com a utilização por toques na tela pode sentir alguma dificuldade no começo, mas é preciso deixar claro que o período de aprendizado para os tablets com Windows é o mesmo de qualquer outro sistema portátil. E quanto ao teclado virtual para conversas na web? Bem... É melhor tratar disso em uma seção específica.

Mensageiros e ferramentas de texto

Por anos e anos, pessoas de todo o mundo dedicavam boa parte de seu tempo em frente aos computadores para conversar com os amigos por meio de serviços de mensagens instantâneas. À época, o grande nome deste mercado era o MSN Messenger — que depois se tornou Live Messenger —, acompanhando de ICQ e também alguns clientes que utilizavam as redes IRC para permitir conversas em canais.
Com o crescimento do Facebook, o MSN acabou sendo descontinuado pela Microsoft e o mercado ficou praticamente dominado pelo mensageiro integrado à rede social. Uma das grandes vantagens dele em relação aos rivais era o suporte multiplataforma, que surgiu justamente quando os smartphones começaram a crescer exponencialmente no mercado. Mas digitar nos portáteis sempre foi um problema.
Compor longos textos com teclados virtuais é um processo realmente complicado e isso faz parte de qualquer sistema operacional. Logo, se você precisa se comunicar realmente com alguma pessoa, digitar com teclas emuladas será um problema — e isso se aplica muito bem aos tablets, que mesmo com teclas maiores ainda não é capaz de responder fisicamente aos comandos.
Ou seja, para que a experiência de digitação seja possível com mais qualidade, você precisa realmente de um teclado físico.  Vale lembrar que no Windows 10, toda a integração será feita automaticamente, garantindo que os usuários precisem apenas conectar os aparelhos e em instantes a utilização estará totalmente ativada. É importante mencionar que tudo isso se aplica da mesma forma em aplicativos próprios para textos e também emails, por exemplo.

Jogos

Em relação ao que falamos anteriormente, há poucas diferenças no desempenho dos aparelhos independente de qual seja a faixa de preço em que eles são vendidos. Mas e quando chegamos no setor de jogos, será que estes equipamentos de custo mais baixo conseguem reproduzir a mesma qualidade que outros tablets — e até mesmo computadores — oferecem?
A grande verdade é que ainda não é possível trocar um computador por um tablet e esperar que a experiência de jogabilidade seja a mesma. Jogos pensados para o modo tablet — aqueles que também podemos ver em smartphones e que são exclusivos para interfaces touchscreen — rodam sem grandes problemas e as pequenas variações que podem ser vistas se devem ao hardware de cada aparelho.
Por outro lado, jogos produzidos para computadores e que exigem teclado e mouse devem ser pouco aproveitados nos tablets Windows de baixo custo. Desenvolvidos para outros tipos de arquitetura e com exigências de hardware muito mais avançadas, devem ser poucos os games que rodarão com fluidez nos portáteis — sendo que praticamente nenhum título de alto desempenho será executado.
Em resumo: se você quer aproveitar os games mais pesados de computador, optar por um tablet com Windows pode ser uma decisão bem equivocada — lembrando que nem mesmo os aparelhos mais potentes devem ser capazes de substituir PCs comuns nesse quesito.

Multimídia sem problemas

Chegando nos recursos multimídia, praticamente tudo o que é possível nos computadores também está disponível nos tablets. Eles reproduzem músicas, vídeos e também permitem a visualização de fotografias com muita rapidez. Nesse ponto, terão problemas apenas os consumidores que costumam assistir a filmes em DVD nos computadores, mas serviços de streaming devem sanar isso rapidamente.
A execução de vídeos depende muito da resolução da tela dos dispositivos. Se no seu televisor você pode aproveitar a definição Full HD, nos tablets isso deve ser um pouco menos provável — isso em relação aos aparelhos de baixo custo, que geralmente ficam na casa dos 1200x800 pixels. Ainda assim, trata-se de uma resolução um pouco melhor que a de diversos notebooks presentes no mercado.
Para ouvir músicas, também não deve houver qualquer problema. Mesmo assim, consumidores mais exigentes provavelmente não vão querer se limitar ao áudio nativo nos tablets de baixo custo. Isso significa que para conseguir uma melhor qualidade, será necessário conectar o tablet a um bom fone de ouvido ou a um dispositivo de áudio externo — lembrando que isso pode exigir que ele fique estático.
Um dos pontos que ainda precisam ser melhorados está na capacidade de armazenamento, que interfere diretamente nos conteúdos multimídia. Os tablets de baixo custo com Windows não oferecem muito mais do que 8 GB ou 16 GB para os consumidores e isso pode ser um grande problema para quem está migrando de um computador para os novos eletrônicos.

Softwares

De nada adiante ter um excelente equipamento se a loja de softwares não for satisfatória. Com os tablets com Windows você não vai precisar se preocupar com isso, porque eles podem ter aplicativos instalados de diversas formas diferentes. Isso significa que além da Windows Store — familiar para quem usa o Windows 8 e o Windows Phone —, também é possível conseguir aplicativos com downloads diretos — como você já está acostumado há anos.
Tudo isso se soma para fazer com que os tablets equipados com o Windows sejam excelentes para quem não está querendo fugir muito do que já está acostumado. Vale dizer que a performance dos aplicativos depende bastante do hardware do aparelho em questão. Nos atendo aos tablets de baixo custo, o que se espera é que aplicativos comuns sejam executados sem qualquer problema.
Por outro lado, é bem importante frisar que softwares profissionais não são compatíveis com os tablets de baixo custo. Com hardware mais limitado e menos opções de controle, fica bem difícil fazer com que um dispositivo portátil desse tipo esteja apto ao uso para edição de imagens, vídeos ou músicas — recursos que demandam muita memória RAM e alto poder de processamento.

Portabilidade

Por mais leve que seja o seu computador, ele certamente vira um incômodo quando estamos falando de longas caminhadas e também de um dia inteiro de trabalho e faculdade, não é mesmo? Nesse quesito, é praticamente impossível competir com os tablets, uma vez que ele se torna uma opção muito mais leve e cômoda para quem costuma passar longos períodos fora de casa — e precisa carregar o eletrônico, é claro.
Por causa desses aspectos, o tablet consegue realmente tomar o lugar do notebook sem qualquer problema — até mesmo superando o rival nesse sentido. Por outro lado, se os computadores costumam ficar sempre em casa, a substituição dos aparelhos acaba não sendo uma grande vantagem — a menos, é claro, que nos limitemos ao valor de cada um deles.

Quais aparelhos estão no mercado?

Quando falamos sobre tablets de baixo custo, é comum que se espere preços um pouco abaixo dos R$ 600, mas a verdade é que já há como encontrar opções por menos de R$ 400. Entre os principais nomes do mercado atualmente, podemos citar modelos da CCE (como o TF74W), da DL (como o TP295) ou da QBEX (Intel Black 420i). Todos são equipados com processador Intel Atom e circulam por essa faixa de preço.

.....

Como fica claro, a escolha por um tablet para substituir os computadores comuns é uma questão de necessidade e preferência pessoal. Já é possível ter acesso às principais funções de um computador a partir de um portátil com o Windows instalado, mas é evidente que limitações ainda são uma parte considerável da tecnologia — principalmente para quem exige muita performance.
É importante deixar bem claro: tablets foram criados para oferecer portabilidade. O desempenho ainda está em fase de desenvolvimento e caminha a passos largos, mas ainda fica abaixo de computadores. Se você procura performance profissional, é melhor continuar com seu notebook. Por outro lado, se você quer gastar pouco e ter um aparelho leve, os tablets podem ser mesmo uma opção viável.
E quanto ao seu perfil de utilização? Será que os tablets de baixo custo podem satisfazer as suas necessidades ou você ainda acha que precisa de um computador completo para desempenhar suas tarefas?

Celulares da Motorola

Moto G, o melhor smartphone barato que você pode comprar

Moto G: um Moto X mais rústico

Moto G com o Droidinho.
Foto: Rodrigo Ghedin.
O Moto G preserva o visual característico do irmão mais velho, o Moto X: traseira arredondada, frente livre de botões físicos e marcas da fabricante, desenho bonito, ergonômico e sem muita invencionice. Se à primeira vista eles se parecem muito, com pouco tempo de uso diferenças importantes surgem.
Poderia resumi-las à qualidade do acabamento, mas vale a pena elaborar melhor. O Moto X parece um relógio suíço: ele não tem sobras, tudo é bem encaixado, firme, dá a impressão de ser um projeto redondo, fechado. Já o Moto G é claramente uma “variante”. Pela tela menor, sobra espaço no rodapé da parte frontal. Em vez de hermeticamente fechado, existe uma tampa atrás que esconde o (ou “os”, dependendo da versão) slot para o Micro SIM — e bem chatinha de remover. A qualidade do plástico da tampa também não é das melhores. Ele ainda é mais pesado e mais grosso.
A capa traseira preta é ruim.
Foto: Rodrigo Ghedin.
É um projeto visivelmente simplificado e as alterações visando o barateamento acabam afetando a usabilidade. Nada que impossibilite ou incomode o uso; na verdade, a empunhadura, mesmo com todas essas críticas, ainda é melhor do que a de muito smartphone que custa mais. Só não é tão natural, tão equilibrada quanto a do Moto X.
Não se assuste! Você verá muitas comparações com esse modelo superior porque… bem, eles são da mesma família e a melhor forma de ressaltar as (poucas) deficiências do Moto G é contrapondo-as às características do Moto X.

Review em vídeo

Desempenho surpreendente

Posicionado abaixo do Moto X, as configurações do Moto G são, pois, inferiores. Ele vem com um SoC Snapdragon 400, que apesar do nome e do processador com o dobro de núcleos, é mais fraco que S4 Pro do Moto X. Em vez do processador dual core Krait 300 rodando a 1,7 GHz do modelo anterior, o que move o Moto G é um Cortex-A7 quad core rodando a 1,2 GHz. A GPU também é melhor no X: uma Adreno 320, contra uma 305 no G.
O Moto G é bastante rápido.
Foto: Rodrigo Ghedin.
Essa sopa de letras e números significa o seguinte: o Moto X, apesar de ter um SoC com processador dual core e nomenclatura do ano passado, é mais poderoso que o que equipa o Moto G, um mid-range da atual leva de SoCs da Qualcomm. E mais versátil também, graças aos chips extras de linguagem natural e computação contextual, que constituem o que a Motorola chama de “sistema de computação móvel” X8.
O Moto G leva uma vantagem de marketing aqui, pois a Motorola pode alardeá-lo, como de fato está fazendo, como um smartphone com “processador quad core”. Não é mentira, mas mais uma prova de que núcleos, giga hertz e nomes comerciais não contam toda a história quando se tem o smartphone na mão, rodando apps e jogos.
Toda essa questão de desempenho vs. marketing é bem explorada pela Motorola, inclusive. Na apresentação do Moto G, Punit Soni, VP de Gerenciamento de Produtos, teve colhões de dizer que, mesmo com hardware inferior, o aparelho bate o Galaxy S 4 (Snapdragon 600) em várias ações, atribuindo à otimização de software (Android 4.3 quase puro, com promessa de atualização para o 4.4 agora em janeiro) essa vantagem que o hardware por si só não seria capaz de alcançar.
Existe certo exagero aí. O Moto G é rápido, sim, mas não a ponto de fazer frente com um dispositivo high-end. O Android é muito otimizado, a multitarefa, boa, e até jogos mais pesados, como Real Racing 3, rodam lisos nele, mas é perceptível que a tela não responde imediatamente aos toques e em situações exigentes o smartphone se atrapalha um pouco — telas rolam mais devagar que o esperado, apps demoram um pouco para responder.
Falando assim posso soar pessimista, mas não se engane: para um aparelho de R$ 600, seu desempenho é fabuloso. É o que eu esperaria de um mid-range na faixa dos R$ 1.000, e isso diz muito sobre a imbatível relação custo-benefício do Moto G.
Moto G e, ao fundo, Droidinho.
Foto: Rodrigo Ghedin.
Além do hardware simplificado, o Moto G é mais mundano, mais parecido com outros smartphones. Praticamente todos os truques que distanciam o Moto X da concorrência se perderam aqui. Adeus Google Now acessível por voz mesmo com o smartphone bloqueado, nada de notificações ativas, nem de abrir a câmera com dois giros do pulso. A Motorola colocou um LED simples e monocor ao lado da câmera frontal e só.
Algo bom nesse downgrade generalizado? A tela. É uma questão um tanto subjetiva, logo a você isso pode representar um retrocesso. No Moto G é usada uma tela LCD, ao contrário da AMOLED do Moto X. Ela é menos saturada (ou mais “lavada”), mas em um nível acertado, mais fiel à realidade. Por ser menor e manter a mesma resolução (1280×720), a densidade de pixels é maior, mas não a ponto de fazer qualquer diferença a olhos nus. Há telas melhores no mercado, mas nessa faixa de preço? De forma alguma. A tela é um dos pontos altos do Moto G e ainda por cima tem revestimento Gorilla Glass 3. Um feito absurdo (de bom!) para um smartphone que custa tão barato.
A autonomia do aparelho anda de mãos dadas com a coesão do seu conjunto. Graças a uma bateria de 2070 mAh, dá para sair de casa pela manhã com ela cheia e passar o dia despreocupado, usando-o moderadamente, em recarregá-la.

Câmera

Câmera ruim no Moto G.
Foto: Rodrigo Ghedin.
Dennis Woodside, CEO da Motorola, garantiu durante a apresentação do Moto G que a empresa não está tomando prejuízo com a venda de cada unidade. Desde o Nexus 4 esse fator passou a ter peso na análise de smartphones: é fácil fazer um bom custo-benefício se a fabricante consegue suportar a sangria de vendê-lo abaixo do custo de produção.
Essa declaração torna o Moto G ainda mais surpreendente. Não é como se ele fosse algo sobrenatural; para mim, o que a Motorola fez foi escolher bem onde investir o limitado orçamento disponível para a sua construção. Tela? É o que a gente mais vê! Façamos uma boa, pois. Câmera? Todo mundo entenderá se não for uma ótima e, convenhamos, muita gente nem consegue ver as deficiências de uma ruim.
Se você consegue, prepare-se para torcer o nariz para a do Moto G. O maior problema dela é a absurda falta de detalhamento: não espere definição em contornos mesmo quando houver bastante luz disponível. Se granulação e ruído o incomodam, é bom fazer vista grossa para as fotos em tamanho natural. A câmera, com 5 mega pixels e lente com abertura f/2,4, deixa a desejar. Em redes sociais, bastante redimensionadas, elas até passam — com um app de edição como o Snapseed dá para corrigir problemas mais aparentes mesmo em baixa resolução, como o aspecto lavado.
Repare nessas frutas em detalhe, como a definição fica bastante prejudicada com um crop em 100%:
Foto de frutas feita com o Moto G.
As frutas praticamente perderam o contorno. Foto: Rodrigo Ghedin.
Ou nessas árvores, como as folhas viram um borrão verde disforme nas áreas de sombra:
Detalhes se perdem com o Moto G.
As folhas ficam indistinguíveis em 100%.
Ou no ruído que se destaca no telhado do Mercadão de Maringá:
Ruído no telhado do Mercadão de Maringá com a câmera do Moto G.
O telhado, além da baixa definição, sofre com ruído mesmo quando a câmera usa HDR. 
O software da câmera é basicamente o mesmo do que vem no Moto X, já com as mudanças — o círculo central de focagem. A interface é limpa e basta tocar em qualquer parte da tela para disparar a foto. Comandos mais avançados (mas não muito) ficam ocultos em um disco na lateral esquerda; arraste o dedo de fora para dentro da tela, e eles aparecem.
Um Android puro, por favor
O Moto G vem com um Android quase puro.

A Motorola de 2013 tem motivos para adotar um Android mais puro, mas independentemente dele, mostra ao restante da indústria que o pedido que heavy users fazem há anos tem lá seu fundamento: o sistema como concebido pelo Google supera, fácil, qualquer skin ou modificação feita pelas fabricantes.
O Android 4.3 vem com tímidas mexidas, na maioria dos poucos casos apenas acréscimos em cima de um sistema muito otimizado e que reflete, no uso, as vantagens dessa abordagem. Ele é mais agradável e simples de mexer do que os alterados por Samsung, HTC, LG e todas as outras. Somado ao SoC intermediário, entrega uma experiência de uso muito agradável, excepcional para essa faixa de preço.
No que a Motorola interferiu, o fez de maneira competente. São, na maioria dos casos, apps: o ótimo Assist, que ajusta contextualmente algumas configurações do smartphone; o Moto Care, um canal de comunicação direto com o suporte da Motorola; o Migração, que ajuda a transferir fotos, contatos e outros dados de um aparelho antigo para o Moto G; e o Rádio FM, para… bem, para ouvir rádio FM.

Custo-benefício insuperável

A tampa traseira é removível.
O Moto G é vendido em quatro versões, com preços que variam de R$ 649 a R$ 999. São elas:
  • 8 GB, um SIM card: R$ 649
  • 8 GB, dual SIM: R$ 699
  • Colors Edition (16 GB, dual SIM, quatro capas coloridas): R$ 799, lançamento em 18 de novembro
  • Music Edition (16 GB, dual SIM, fones de ouvido Tracks AIR da Sol Republic): R$ 999, lançamento no começo de dezembro
A que analisei foi a segunda, com 8 GB de espaço interno e suporte a dois SIM cards. Não a recomendo, nem a mais simples, com apenas um SIM card, pelo espaço interno. Ter 8 GB, ou os 5,5 GB que restam descontado o espaço que o Android exige, é um exercício constante de comedimento. Você não consegue sincronizar muitas músicas, nem baixar jogos, ou ativar a sincronia de fotos via Dropbox/Google Drive e esquecer que elas ficam armazenadas, consumindo espaço no seu smartphone. E esse policiamento constante é chato.
A Colos Edition é bacana, não só pelo dobro do espaço, mas por trazer capinhas de outras cores. É uma questão meramente estética, mas a capa preta padrão é tão ruim que faz até quem não liga muito para personalização, como eu, querer trocá-la. O material é pobre, sem textura alguma (leia-se liso) e colhe mais digitais que a própria tela. Ao final de um dia de uso, parece que você comeu frango frito e não limpou as mãos antes de usar o Moto G.
Leve em conta, ainda, que o varejo anda bem assanhado com promoções. Não é difícil encontrar o Moto G beirando os R$ 500 e, nessa faixa, não pense meia vez: ele bate toda a concorrência. Mesmo smartphones de categorias superiores e novos, recém-lançados, não fazem frente ao Moto G. Eu não sei como a Motorola chegou a esses valores e ainda consegue extrair lucro de cada venda, mas olha… meus parabéns. Esse smartphone chacoalha sem dó o mercado de smartphones.
Dennis Woodside declarou que o Moto G é o smartphone para os cinco bilhões de pessoas abandonadas pelas fabricantes. A estratégia das outras tem sido distribuir smartphones capados e severamente limitados. “Não pode comprar um high-end? Se vire com isso aí”. Elas precisarão mudar o discurso, rever a estratégia, dar mais atenção à parte de baixo da tabela.
Com exceção de um aparelho antigo e que teve grandes cortes no preço, o Nexus 4, e do Moto X quando em promoção (ou, ainda, se você precisa de 4G, recurso do qual o Moto G carece), hoje quem quer um smartphone por menos de R$ 1.000 não tem motivo para comprar outro que não o Moto G. É o melhor smartphone barato que você pode levar no momento.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Motorista Surta em Maringa após estacionar em vaga de deficiente e ter o carro coberto de Post-it´s




Nunca é demais dizer o quão errado é estacionar em vaga para idosos e deficientes físicos sem você ser um nem outro. De qualquer forma, tem gente que só aprende do jeito difícil. Nesta quarta-feira (24), alguns vídeos foram publicados no Facebook mostrando um motorista, em Maringá (PR), surtando ao perceber que seu carro, estacionado em uma vaga especial, havia sido coberto de post-its brancos e azuis.
Trocando uma ideia com os “feicebuqueiros” de Maringá, descobrimos que a coisa toda foi feita para a gravação de uma pegadinha do canal Boom!, no YouTube. Anteriormente, eles já haviam feito uma ação semelhante, pintando carros estacionados em vaga para deficientes com tinta removível.
Fernanda Cezini postou, no Facebook, o primeiro vídeo aqui embaixo (seu post foi compartilhado mais de 30 mil vezes, apesar de ela não saber quem o gravou). “Meu pai era deficiente físico, e eu me identifiquei com a situação”, disse a maringaense ao Virgula. A curitibanaLarissa Camargo, por sua vez, postou o segundo vídeo, exclamando: “Adorei!”.
A gente tentou entrar em contato com o pessoal do Boom!, para saber como a pegadinha foi produzida (e se ela não foi armada com ator), mas, até agora, eles não nos responderam. O fato é que os pedestres que viram a reação acalorada do motorista se divertiram um bocado com a coisa toda

terça-feira, 2 de junho de 2015

Como fazer boot pela USB em computadores que não suportam tal opção

Sistemas operacionais ficaram modernos e muitos deles requisitam a USB para instalação. Já que alguns computadores ficaram presos no passado, a solução é apelar para artimanhas que resolvam este problema. E claro que a solução não é atualizar a BIOS, principalmente porque placas-mãe sem suporte a inicialização via USB são mais antigas e já não recebem novos firmwares.
Um truque básico
Antes que você comece o processo do nosso tutorial gostaríamos de explicar qual é o truque que permite utilizar a USB no boot. A BIOS de qualquer computador tem a capacidade de inicializar com um disquete ou CD-ROM — e aí está o grande truque.
Ao invés de inicializar o computador através da USB, você pode iniciar normalmente com um CD especial (ou um disquete), o qual dará acesso para a inicialização via USB. Claro que este procedimento só funciona com os programas apropriados.
Nota: queremos frisar que nosso procedimento foi testado e não apresentou problemas, contudo não nos responsabilizamos por possíveis erros que aconteçam em seu computador. Apesar de seguro, existem PCs que possivelmente recusarão o método.
Pré-requisitos
Nosso artigo está separado em duas partes: uma para usuários que vão efetuar o procedimento via CD-ROM e outra para quem prefere o disquete. Por isso, você deve apenas baixar o arquivo que estiver indicado abaixo:
Procedimento via CD-ROM
1) Clique no botão abaixo para baixar o CDBurnerXP:
Clique para baixar o CDBurnerXP
2) Faça o download do PLoP Boot Manager através do link abaixo:
Clique para  baixar o PLoP Boot Manager
Procedimento via disquete
1) Realize a transferência do RawWrite para seu computador:

Clique para baixar o RawWrite
2) Baixe o PLoP Boot Manager clicando aqui
Clique  para  baixar o PLoP Boot Manager
Passo a passo para inicialização via CD-ROM
1) Instale o CDBurnerXP;
2) Descompacte os arquivos do PLoP Boot Manager em uma pasta qualquer;
3) Execute o CDBurnerXP e grave o arquivo “plpbtnoemul” num CD;
Grave este arquivo no CD
4) Conecte o pendrive (com o sistema instalado ou com os arquivos de instalação) na USB;
5) Reinicie o computador;
6) Configure a BIOS da sua placa-mãe para inicializar pelo CD;
Configure a BIOS
Nota: para aprender a acessar e alterar os dados da BIOS consulte o manual da sua placa-mãe.
7) O PLoP Boot Manager deve aparecer;
8) Escolha a opção USB;
Iniciar via USB
9) Instale ou use seu sistema diretamente no pendrive.
Passo a passo para inicialização via disquete
1) Extraia os arquivos do RawWrite;
Interface do RawWrite
2) Descompacte os arquivos do PLoP Boot Manager em uma pasta qualquer;
3) Insira um disquete no drive;
Insira o disquete
4) Abra o RawWrite e Indique o arquivo “plpbt.img” no campo "Image File" (ver imagem do passo 1);
Grave o arquivo .img no disquete
5) Reinicie o computador;
6) Configure a BIOS da sua placa-mãe para inicializar pelo CD;
Configure a BIOS
Nota: para aprender a acessar e alterar os dados da BIOS consulte o manual da sua placa-mãe.
7) O PLoP Boot Manager deve aparecer (exatamente como na imagem abaixo);
8) Escolha a opção USB;
Iniciar via USB
9) Instale ou use seu sistema diretamente no pendrive.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Smartphones Moto X e Moto G apresentam bug de fuso horário. Veja como resolver

Motorola já emitiu comunicado e apresenta uma solução temporária

MOTO G COLORS EDITION
Milhares de proprietários de smartphones Moto X e Moto G, da Motorola, relatam desde a manhã deste sábado nas redes sociais e fóruns especializados diversos problemas envolvendo os aparelhos.
Segundo os relatos, os aparelhos apresentam lentidão. Além disso, diversos aplicativos não funcionam adequadamente. 
A Motorola emitiu, em seu site oficial, um comunicado aos usuários informando que já está ciente do problema, e sugerindo uma solução temporária até que o bug seja descoberto. O problema estaria relacionado às configurações de fuso horário do aparelho.  

Veja a nota da Motorola, com a dica para solucionar o problema: 
"Prezado Cliente,

Identificamos algumas reclamações de consumidores hoje. Estamos investigando para resolvermos o problema o mais rápido possível.

Enquanto trabalhamos na solução, sugerimos que você desabilite o recurso de Data e Hora Automáticas. Depois, manualmente, altere o fuso horário (opção Selecionar Fuso Horário) para o da Argentina (Buenos Aires) GMT -3:00. Desligue e religue o aparelho. Esse procedimento fará com que seu aparelho tenha funcionamento normalizado.

Acesse: Menu >> Configurar >> Data e Hora >> Desative Data e Hora Automáticas. Depois, dentro do mesmo menu, selecione o Fuso Horário para Horário da Argentina (Buenos Aires) GMT -3:00. Após alterar as configurações, desligue e religue o aparelho.

Essa solução é temporária e muito em breve teremos a solução definitiva."

USUÁRIOS DO MOTO X, MOTO G E NEXUS ENFRENTAM BUG COLOR NOTE


Publicado em 18 de outubro de 2014 por Sarah Costa Schmidt
Usuários brasileiros dos smartphones Moto G e Moto X, e do Nexus enfrentam um bug em seus aparelhos, que teria começado na noite do dia 17. Os relatos, que se espalham pela rede relatam que os celulares reiniciam sozinhos e os aplicativos simplesmente não obedecem aos comandos, com erros inesperados.

A Motorola atualizou a primeira nota do site e está intuindo que o problema é com o aplicativo Color Note. Veja o que a fabricante diz:

Prezado Cliente,
Um problema detectado no aplicativo “ColorNote” está fazendo com que alguns dispositivos que utilizam as versões Android 4.4.2 e 4.4.4 apresentem lentidão e reiniciem sozinhos. Estamos trabalhando para determinar a causa exata. Enquanto isso, recomendamos que os usuários desinstalem o ColorNote temporariamente:

Para verificar se você tem o aplicativo ColorNote instalado no seu dispositivo e desinstalá-lo, siga os seguintes passos:

– Desligue o aparelho e ligue-o novamente.
– Vá para Configurar> Aplicativos> Baixados.
– Procure o aplicativo ColorNote e selecione-o.
– Clique em “Desinstalar”.
– Desligue o aparelho mais uma vez, e em seguida, ligue-o novamente. O telefone deverá voltar afuncionar normalmente.
Lembramos que você poderá perder suas notas arquivadas. Se possível, faça antes um backup dos seus arquivos. E consulte o FAQ do aplicativo ColorNote em caso de dúvidas.

Para os usuários que desejam continuar usando o ColorNote, iremos compartilhar mais informações assim que possível.

Também tenho um Moto X (com color note, app que uso bastante, por sinal) e o meu aparelho enfrentou o mesmo problema: na manhã do dia 18, quando o alarme do despertador tocou, não consegui desativá-lo. Em seguida, o aparelho reiniciou sozinho. Depois, ficou impossível utilizar apps como whatsapp, facebook. O teclado também não obedecia aos comandos. Navegando pela interwebz, encontrei relatos de problemas parecidos. Depois de reiniciar o aparelho mais umas duas vezes, por volta das 11h de hoje, o aparelho voltou ao normal. Mas não aconteceu o mesmo com muita gente, que ainda procura entender o que houve.

Alguns usuários afirmavam ter entrado em contato com a Motorola e que uma das recomendações é colocar o aparelho em modo de segurança, até que uma solução fosse apresentada. Outros informavam sobre o que seria um bug com o horário de verão. Essa foi a primeira nota  publicada no site da empresa, onde ela recomendava que se desativasse as configurações de fuso horário, deixando bem claro que essa seria uma solução temporária.

Muitas pessoas estão inclusive procurando a assistência técnica. Eu não recomendo que essa medida seja tomada, por ora, porque, diante do número de relatos, fica claro que é um problema geral, que deve ser resolvido nas próximas horas, com alguma atualização ou algo do tipo. Muita gente inclusive postou críticas à empresa no Reclame Aqui. No começo também fiquei assustada, confesso, achando que era um problema exclusivo do meu aparelho. Mas, como vimos, é algo maior e esperamos que a Motorola encontre uma solução e nos dê uma explicação…

Vocês também enfrentaram problemas? Fizeram algo que funcionou? Contem aqui nos comentários!

UPDATE: Também há relatos de que aparelhos Nexus estão apresentando o mesmo problema. Na comunidade Nexus do Google Plus é possível ler o que tem ocorrido. Podemos pensar, então, que o problema é do Android e não apenas dos aparelhos da Motorola. Alguém aí sabe de outras marcas que apresentaram o bug?!

Como descobrir o número de seu chip vivo, claro, tim e oi e como descobrir a operadora de um número de celular

1. Como descobrir o número de meu chip? Serve para qualquer operadora …
Apenas Ligue para 0800 643 0424 e ouça a mensagem com o DDD e o número de seu chip
2.Receber Mensagem de texto com o número


  •   Vivo: Envie uma mensagem com o texto "numero" (Sem aspas) para o numero 8300 e receberá uma mensagem de volta com o seu numero.
  •   Claro: Ligue para o numero *510# e aguarde, seu numero aparecerá na tela.
  •   Tim: Ligue para o numero *846# e aguarde, seu numero aparecerá na tela.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O que é falha na BGA e como resolver?


Talvez o problema mais aborrecedor hoje enfrentado pelos donos de notebooks HP seja o problema com a BGA. Este mal é uma falha ocasionada pelo superaquecimento do chipset que provoca o derretimento da solda que o fixa, causando falhas de contato no chip gráfico e com isso fazendo com que o notebook não exiba nenhum sinal de vídeo.

Já é de conhecimento geral que este é um problema crônico de algumas séries de modelos da HP e que por enquanto ainda não possui uma solução definitiva e eficaz para o problema. Equipes de engenharia certamente estão analisando ou analisaram a questão, porém nenhuma convocação de recall ou outra atitude foi tomada até o momento.

A falha se manifesta em sua grande maioria nos modelos que possuem processadores AMD, principalmente os modelos Turion X2 com soluções gráficas ATI. Porém, em alguns casos ela se estende a alguns modelos com processadores Intel e também solução gráfica da Nvidia, numa proporção bem menor de casos. As temperaturas aferidas ficam muito acima do normal e causam problemas até que um determinado dia os notebooks não ligam e acendem apenas os leds, que ficam piscando, e nada mais acontece.



Apesar do problema afetar notebooks de modo tão grave a ponto de inutilizar o equipamento, ele apresenta sintomas pré-apagão que podem mostrar indícios de superaquecimento e evitar que o pior aconteça, fazendo com que se possa contornar o problema e retardar o processo indeterminadamente. Alguns pontos comuns podem ser observados.

Num estágio inicial do problema você pode identificar a “doença” (vício) quando o notebook esquenta de maneira anormal. Geralmente as temperaturas internas marcadas são superiores a 85ºc na maioria das vezes acabam ficando na casa dos 90ºc e atingindo o pico de 100ºc que é o máximo suportado pela máquina e quando ela é desligada por segurança.

Outra questão importante é que o notebook pode sofrer com problemas no módulo wireless, que num determinado estágio pode queimar e passar a não ser mais reconhecido pelo sistema no Gerenciador de Dispositivos. Erros de tela azul e desligamentos involuntários são outros indícios de que o sue notebook sofre com a questão da BGA. Neste ponto, onde ainda é possível ligar e utilizar o notebook, é que as medidas preventivas devem ser tomadas antes que o mal evolua para um estágio mais avançado onde o conserto não será barato ou possível.

Não se sabe exatamente onde está o erro do projeto ou a causa determinante para o problema, portanto não existe apenas uma resposta única para o problema.

A primeira recomendação é tentar diminuir a temperatura interna do notebook. Com uma temperatura baixa, é possível evitar que a solda se funda e provoque erros e falhas característicos do problema. Tentar manter o equipamento o mais “frio” possível é a ordem. Para isso existem diversos procedimentos que podem auxiliar no arrefecimento do produto.

A ventoinha está continuamente ligada, computador opera de modo mais lento que o esperado e gera cal...

Pasta térmica - Por padrão, tantos os produtos in box quanto os computadores vêm de fábrica com elastômero que fica na superfície do processador e entra em contato com o cooler. O material parece uma cera e com o passar do tempo pode se tornar ineficiente para controlar a temperatura. Por isso é indicado que quando possível abra-se o notebook e remova os resíduos do elastômero, aplicando em seu lugar uma pasta térmica para melhorar a dissipação de calor. As melhores possuem prata em sua composição e a Akasa AK450 e a Artic Silver 5 são as mais indicadas .
Limpeza - Digamos que uma parcela dos casos é facilmente resolvida com uma limpeza geral interna. Isso acontece porque o notebook passa 1 ou 2 anos funcionando até manifestar o aquecimento elevado. Em alguns casos durante este período uma quantidade substancial de poeira foi acumulada no interior do notebook, principalmente nas vias de exaustão. Portanto se for necessário peça a um técnico especializado que faça uma limpeza completa na parte interna, desmontando e limpando principalmente o cooler, e desobstruindo também as saídas de ar do notebook para que o fluxo de ar melhore a temperatura não exceda. Este documento oficial da HP abaixo ilustra bem a questão:

Reduzir o calor e barulho limpando as saídas de ventilação

Soluções de refrigeração - Em alguns casos nós usuários utilizamos o equipamento de modo inadequado, sobre travesseiros e outras superfícies que impedem o “respiro” do notebook, facilitando ainda mais o superaquecimento. Portanto se deseja utilizar o notebook em locais onde não tenha um espaço adequado para apoiá-lo, a sugestão é utilizar bases com cooler que refrigeram e melhoram o arrefecimento do notebook. Em alguns casos estas bases conseguem diminuir a temperatura entre 10º e 15ºc, que pode tirar o seu notebook da zona de superaquecimento.

Undervolting - Esta é uma técnica que consistem em diminuir a voltagem do processador para que ele trabalhe em temperaturas mais baixas. Realizar o undervolting não significa perder desempenho, pois o clock continua o mesmo. É como se você abaixasse a pressão de alguém, isso não vai fazer com que ela corra menos, porém vai fazer bem à saúde e diminuir o desgaste, melhorando a vida dela. O undervolting deve ser utilizado com cuidado e atenção, alguns programas são necessários para realizar o ajuste e é interessante que você pesquise a taxa de voltagem do processador para que fique dentro do limite e evite os riscos de instabilidade do sistema.

Undervolting: A solução para o superaquecimento

Em alguns casos a HP lança atualizações de BIOS que visam corrigir o funcionamento da ventoinha de refrigeração e outros ajustes que diminuem a temperatura do notebook para patamares aceitáveis. Portanto também é importante que sempre atualize a BIOS quando uma nova versão estiver disponível na página do seu modelo, buscando corrigir problemas e amenizar o calor.

Caso seja tarde demais


Algumas pessoas acabam por insistir e travar uma luta para o funcionamento do notebook, sem tomar medidas preventivas. Isso só agrava o quadro e a insistência pode provocar num caminho sem volta. O ponto final do problema é quando você tenta ligar o notebook e ele não responde, nem ao se conectar um monitor externo é possível visualizar nada. Tecnicamente uma “perda total”.

Isso significa que a solda já foi corrompida e que não há mais volta sem a intervenção de um profissional. O procedimento a ser feito agora é procurar uma assistência técnica ou um técnico especializado para poder fazer a ressolda do chip gráfico.

Existem duas formas de se realizar isso, o reflow e o reballing, a melhor e mais eficaz é a segunda, que consiste na retirada do chip e refeição do trabalho de solda. Porém, em alguns casos mais graves a placa-mãe já está comprometida pelo calor excessivo, nestas situações extremas a recomendação é inevitavelmente trocar a system board, o que certamente será algo muito caro.

BGA: O problemas que afeta muitos notebooks de quase todas as marcas

Saiba como escolher o melhor canal Wireless para sua rede.

Canais de rede Wireless. Saiba como escolher o melhor canal para sua rede. 

 



O InSSIDer é uma ferramenta de análise e solução de problemas essenciais de redes sem fios (Wi-Fi) que nos irá rapidamente ajudar a tirar o melhor desempenho possível das nossas redes. Querem saber como?


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O programa detecta imediatamente e exibe a sua rede Wireless  e outras similares que estejam nas proximidades. Se resolver transportar o seu notebook enquanto anda com o inSSider poderá ter acesso em tempo real à força do wireless e como este varia em diferentes lugares da sua casa, escritório ou proximidades da rua, podendo assim tentar localizar os melhores locais e os mais fiáveis para poder trabalhar com o seu notebook.
Se por exemplo um computador possui uma ligação mais fraca e o nível de sinal o inSSIDer pode mostrar o local de sinal com maior nível de força podendo assim reposicionar o router ou dispositivo de distribuição wireless para melhor utilização.
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Por outro lado o inSSIDer também se torna útil para detectar outras redes à nossa volta.  que os seus vizinhos podem estar usando. Poderá verificar e certificar-se que o seu vizinho não se está a aproveitando  da sua rede e roubando  sinal da sua internet. Contudo, a verificação de outras redes locais vizinhas pode ajudar a compreender a proximidade das mesmas e possível incompatibilidade, ajudando a confirmar se realmente precisamos de mudar o canal do nosso sinal ou não, melhorando o sinal de sua rede.


 

Notebook não detecta wireless? Parou de funcionar a rede wireless? O que fazer…

Notebook não detecta wireless? Parou de funcionar a rede wireless? O que fazer…
 

Notebook não detecta wireless? Parou de funcionar a rede wireless? O que fazer…

Este sintoma acontece com mais frequência em notebooks HP mas também ja vimos este defeito em varias outras marcas de notebooks Ex.:  Dell, Toshiba, STI, Positivo, Acer e outras…
Mais antes de chegar a  conclusão que este é o defeito do seu Notebook faça os seguintes testes.:
1- Verifique se o interruptor que liga a antena Wirelless está ativo.
2- Se possível verifique se outro notebook esta conectando normalmente a rede wireless.  Pode ser um problema no seu router ou na internet de banda larga (Speedy ou Net Virtua Etc..) ou leve o seu notebook em outro local com rede wireless e tente conectar.
3- Apague e digite novamente a senha de conexão da wireless (WEP,  WPA etc…)
- Experimente reinstalar os drivers da placa wireless.
5- Verifique as configurações de rede. Talves  tenha digitado algum número IP errado manualmente. (Geralmente estes números são pegos automaticamente através do DHCP do seu router).
6- Pode  formatar o notebook  reinstalando o windows com o cd de recovery fornecido pelo fabricante. Não esqueça de fazer um backup antes, este procedimento apaga todos os seus arquivos.
7- O defeito também pode ser na placa Wireless mini-Pci que costuma ficar na parte de baixo do notebook. Pode se trocar para testar. (É muito raro esta placa apresentar defeito.) 
Se com todas estas dicas acima a rede wireless não funcionar, a possibilidade de seu notebook estar com problema no BGA da placa mãe é muito grande.
A HP esta fazendo recall dos equipamentos, se o seu aparelho estiver na garantia procure uma assistência autorizada, porém se você comprou em outro país e não tem como enviar o notebook , ou finalizou a garantia. Nós temos a solução.

Como acontece

Devido a normas européias que proíbem o comércio de produtos eletrônicos que contenham metais pesados como chumbo, mercúrio, entre outros, pois são nocivos ao meio ambiente, a indústria está se adequando e eliminando esses materiais das suas soldas e componentes, utilizando uma tecnologia de solda chamada Lead free ou Pb-free (solda livre de chumbo), para poder vender seus produtos em países com essa exigência.
A solda sem chumbo é uma solda mais rígida, pois não possui as propriedades mecânicas do chumbo (maleabilidade), que é substituído por prata ou cobre e tem seu ponto de fusão maior suportando melhor altas temperaturas, porém é uma tecnologia que está amadurecendo, por isso os problemas…

Causas do Problema

Em função da flexibilidade do aparelho, somado a tecnologia da liga de solda dos componentes, movimentos como o de abrir e fechar a tampa LCD, digitar, usar o notebook no colo, impactos no transporte, rompem a solda da trilha ou do chip BGA causando mau contato, pois a solda é rígida e não suporta elasticidade, iniciando imediatamente superaquecimento em função deste mau contato – (pois não há secção nominal suficiente para passagem dos elétrons), perdendo funções diversas, como wireless, teclado, USB, mouse, travamentos, telas azuis e finalmente não ligando mais, podendo até queimar o chip.

Início do Problema

Superaquecimento, falha no wireless e ausência de imagem na tela LCD.

A solução!

É um problema simples de resolver com as ferramentas certas, com 80% de chance de reparo.
Removemos o chip BGA, trocamos as soldas em esferas do BGA por uma liga estanho-chumbo (Sn63/Pb67), e se necessário trocamos o chip BGA por um novo, utilizando estação de solda BGA infra vermelho, que garante precisão absoluta e qualidade de fábrica nas soldas, revisamos o sistema de resfriamento, resolvendo em definitivo os problemas da placa-mãe e do notebook.
Sintomas mais comuns:
  • O notebook não detecta redes sem fio e o adaptador wireless não é detectado no Gerenciador de Dispositivos.
  • Não há vídeo na tela LCD do computador ou monitor externo.
  • O notebook não tem energia e não há LEDs ativos.
  • Falha nas portas USB’s e no funcionamento da webcam.
  • O notebook não se inicializa.
  • O indicador de carga da bateria não se acende quando a bateria está instalada e o adaptador AC está conectado.
  • O notebook emite um único bipe, durante a inicialização, indicando que não há alimentação.
  • O monitor externo funciona, mas não há imagem na tela LCD do notebook.
  • O notebook emite dois ou três bips, e não emite imagem na tela LCD do notebook.
  • O notebook emite quatro bips, pisca os leds e não emite imagem na tela LCD do notebook
  • O notebook pisca os leds, e não emite imagem na tela LCD do notebook
  • O notebook liga somente um vez aparecendo imagem na tela LCD, mas após desligado não volta a dar imagem quando acionado o botão de power on.
  • A imagem fica quadriculada ou distorcida quando o notebook é ligado ou durante o processamento de Dvds ou vídeos.